Publico neste blog parte da coluna de Elio Gaspari, publicada no Correio do Povo. Se realmente, metade de toda essa história for verdadeira, no mínimo a essa altura, Catherine Brown e sua mãe devem amargar um arrependimento sem fim por um preconceito tolo racial, pois perderam a única e rara chance na vida de ser amiga predileta da primeira dama do mundo. Literalmente, confirma-se o velho ditado: a vida dá voltas!!!
CENA AMERICANA
Princeton, 1981: a jovem Catherine Brown, cuja mãe se empregara numa boa escola privada de Nova Orleans para educar direito a filha, chegou ao dormitório da universidade, incubadora da elite americana.Encontrou uma negra, e teria que dividir o quarto com ela durante o ano letivo.Quando a mãe de Catherine soube da surpresa, telefonou para Deus e todo mundo, pedindo que mudassem sua filha de quarto. Afinal, não era justo que a política de ação afirmativa de Princeton começasse impondo a sua menina a companhia desse tipo de gente. Era muita falta de sorte, pois a escola tinha 1,1 mil alunos e apenas 94 calouros negros. Nos dormitórios das universidades forjam-se muitas conexões sociais da elite americana, e o convívio com a negra seria no mínimo um desperdício de companhia. A negrona chamava-se Michelle Robinson, atual senhora Barack Obama, diplomada por Princeton e Harvard.
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