terça-feira, 31 de março de 2009

Torre Eiffel, o ícone da França e seus 120 anos


Voilá! O ícone francês - Torre Eiffel - comemora hoje seus 120 anos e que teve sua construção motivada para comemorar o centenário da Revolução Francesa.
Sem dúvida nenhuma, conhecer a Dama de Ferro parisiense é uma experiência ímpar.

domingo, 29 de março de 2009

Curitiba 316 anos!






Fotos: 1. Praça do Japão. 2. Teatro Paiol. 3. Jardim Botânico - estufa. 4. Paço da Liberdade - novo espaço cultural - Praça Generoso Marques - Centro de Curitiba.

Parabéns! hoje Curitiba comemora 316 anos.
Curitibano é frio. Curitibano é fechado. Curitibano é avesso às amizades. Essas afirmações representaram, durante muito tempo, uma verdade intocável sobre os hábitos curitibanos. No aniversário de 316 anos da cidade, no entanto, a pesquisa Retrato da Grande Curitiba, encomendada pela Gazeta do Povo e feita pelo Instituto Ethos, mostra que 51% de seus habitantes são de outros municípios.
A constatação leva a um questionamento: Curitiba carrega então uma espécie de atmosfera que transforma todos os habitantes em seres frios, fechados e distantes, ou a “frieza curitibana” virou mito? Para especialistas e pessoas “de fora”, a “antipatia” não está no rol de comportamentos curitibanos, mas essas afirmações continuam a ser disseminadas, ecoando pelo Brasil.
Leia na íntegra aqui.

sábado, 28 de março de 2009

28 março e a Hora do Planeta!

No dia 28 de março, entre 20h30 e 21h30, milhões de lares, milhares de ruas, centenas de monumentos, bairros e cidades ao redor do mundo apagarão suas luzes. A “Hora do Planeta” é uma forma que a Rede WWF encontrou para engajar e mobilizar a sociedade para manifestar – por meio de uma ação simbólica e emblemática – a sua preocupação com o aquecimento do planeta. Localmente, também tem por objetivo alertar para o problema do desmatamento e das queimadas, principais fontes emissão de gases de efeito estufa no Brasil.
Em nível global, a Hora do Planeta é uma das ações que serão desenvolvidas pela Rede WWF para que a população se manifeste de forma a influenciar as autoridades mundiais rumo à assinatura de um Acordo Global de Clima, em Copenhagen, no mês de dezembro.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Portabilidade e a guerra de preços em prol do consumidor.

Resolvi fazer valer meu direitos de consumidora e solicitei uma portabilidade númerica do meu telefone fixo. Até aí, normal.
O que não me parece nada normal foi a ligação que recebi da Brasil Telecom me oferecendo mil vantagens nunca antes ofertadas.
A pergunta que não quer calar é: será que eles não pensam em ações preventivas para fidelizar clientes antigos e/ou insatisfeitos com seus serviços? Por que isso só acontece quando cancelamos um serviço ou produto?
Quem sabe, agora, as coisas mudem para melhor em prol do consumidor.
Voilá! viva a portabilidade!

terça-feira, 24 de março de 2009

Sinais sutis

De uma coisa podemos ter certeza: de nada adianta querer apressar as coisas. Tudo vem ao seu tempo, dentro do prazo que lhe foi previsto. Mas a natureza humana não é muito paciente. Temos pressa em tudo!
Aí acontecem os atropelos do destino, aquela situação que vc mesmo provoca, por pura ansiedade de não aguardr o tempo certo. Mas alguém poderia dizer: mas qual é esse tempo certo?
Bom, basta observar os sinais.
Geralmente, quando alguma coisa está para acontecer ou chegar até sua vida, pequenas manifestações do cotidiano, enviarão sinais - a palavra de um amigo, um texto lido, uma observação qualquer.
Mas com certeza, o sincronismo se encarrega de colocar vc no lgar certo, na hora certa, no momento certo, diante da situação ou da pessoa certa!
Basta acreditar que nada acontece por acaso.Tente observar o melhor que está a sua volta.
Afinal, o universo sempre conspira a nosso favor.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Fórum de Istambul termina sem reconhecer água como 'direito'

Evento mostra clara divisão entre Estados na hora de se comprometer a garantir acesso à água a todos.
Efe
ISTAMBUL - O Fórum Mundial da Água (FMA) terminou neste domingo, 22, em Istambul mostrando a clara divisão entre os Estados no momento de se comprometer a garantir o acesso à água como um direito essencial de todo ser humano.

Veja também: O novo ciclo da água
Durante toda a semana, aproximadamente 25 mil participantes - entre líderes políticos, especialistas, empresas e ONGs - discutiram as questões mais polêmicas em torno deste recurso, como as secas, a reciclagem das águas residuais, a distribuição e a gestão da água.
Ao mesmo tempo, ONGs e associações críticas com o fato de que o fórum seja organizado pelo Conselho Mundial de Água (CMA), uma instituição de caráter privado, se encontraram em diversas atividades paralelas de protesto, algumas reprimidas pela polícia.
Pelo menos 17 ativistas turcos foram detidos no protesto do primeiro dia, e dois membros da ONG International Rivers foram deportados pelo Governo turco. A declaração final, assinada pelas delegações dos 150 países participantes (70 deles representados em nível ministerial), foi apresentada neste domingo, por
ocasião do Dia Mundial de Água.
Nela, os Estados signatários advertem para a "necessidade de conseguir segurança no (setor) da água, em um mundo (em que) se enfrenta mudanças globais rápidos e sem precedentes", incluindo o crescimento da população, as migrações, a urbanização, a mudança climática e a desertificação, entre outros.
Por isso, se comprometem a "intensificar" os esforços para conseguir cumprir os Objetivos do Milênio das Nações Unidas, embora a declaração não seja vinculativa para os países signatários. No entanto, o tema que mais debate gerou durante as negociações finais foi o direito à água, que terminou sem consenso, explicou no sábado a presidente do processo político, Sumru Noyan.
Assim, na Declaração Ministerial de Istambul não se chegou a decretar a água um direito humano, como exigiam os movimentos sociais e ecologistas e vários países latino-americanos. "Admitimos as discussões dentro das Nações Unidas sobre os direitos humanos e o acesso à água potável e ao saneamento. Reconhecemos que o acesso à água potável e ao saneamento é uma
necessidade humana básica", diz o documento final, que países como a Venezuela se negaram a assinar.
Os organizadores afirmaram que existe consenso entre os Estados com relação ao "direito à água", mas não sobre como expressá-lo, pois as diferentes redações têm diversas consequências político-jurídicas. "Em nenhum documento vinculativo da ONU a água aparece como direito humano", justificou Noyan.
Durante vários dias, as delegações sul-americanas lideradas por Uruguai e Bolívia tentaram pressionar para que se introduzisse o direito humano na declaração, enquanto outros países ofereceram uma redação intermédia que falaria da água como um "direito básico".
No entanto, as negociações foram em vão, já que, segundo informaram à Agência Efe fontes ligadas à negociação, países como Brasil, Estados Unidos e Egito bloquearam a tentativa de voltar a debater os documentos que tinham chegado à Turquia após as sessões preparatórias que começaram em setembro de 2008.
Finalmente, um grupo de 25 países críticos decidiu assinar uma declaração alternativa na qual, como primeiro ponto, se reconhece "o acesso à água e ao saneamento como um direito humano", e os signatários se comprometem "a realizar as ações necessárias para a implementação progressiva deste direito".
A declaração complementar tem um segundo ponto, assinado por 16 países latino-americanos, asiáticos e africanos, no qual pede à comunidade internacional para "desenvolver um espaço de debate global sobre água no marco das Nações Unidas", em vez do atual fórum organizado pelo CMA.
Membros dos movimentos sociais se mostraram satisfeitos com o fato de o debate sobre o direito humano ao acesso à água "tenha sido instalado no fórum", já que no encontro anterior, no México, em 2006, apenas quatro países (Uruguai, Venezuela, Bolívia e Cuba) apoiaram esse reconhecimento.
Disponível em: < http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid343080,0.htm>. Acesso em: 23 mar. 2009.

domingo, 22 de março de 2009

Declaração Universal dos Direitos da Água - 22 de março!


Declaração Universal dos Direitos da Água foi publicada pela ONU - Organização das Nações Unidas - que instituiu o Dia Mundial da Água, em 22 de março de 1992.

1.-A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos.
2.-A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.
3.-Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
4.-O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
5.-A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
6.-A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
7.-A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
8.-A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
9.-A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
10.-O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

quarta-feira, 18 de março de 2009

A Rainha do Lar!

Ooooooooppps! Sempre afirmei que poderia ficar sem empregada doméstica, porém jamais sem máquina de lavar roupa. Voilá! Agora a pesquisa afirma que esse importante eletrodoméstico é o que proporciona a maior liberdade as mulheres. Muito mais que a própria pílula. Perfeito!
Viva a rainha do lar!

segunda-feira, 16 de março de 2009

A Hora do Planeta 2009

Junte-se a nós neste movimento de alerta contra o aquecimento global. A Hora do Planeta 2009 espera alcançar mais de um bilhão de pessoas em mil cidades ao redor do mundo, convidando comunidades, empresas, organizações e governos a participarem deste ato simbólico histórico pelo futuro da Terra.

No dia 28 de março, às 20h30, apague as luzes de sua sala!

sábado, 14 de março de 2009

Vaticano e a excomunhão da menina submetida ao aborto.

Até que fim algum sinal de lucidez da igreja católica e seus dogmas muitas vezes distante da realidade, mui especialmente, nesse caso específico.
O Vaticano critica a excomunhão da menina de 9 anos submetida a estrupo e ao aborto em gravidez gemelar em contradição ao que fez o arcebispo Dom José Cardoso Sobrinho.
Salvaguardar a vida de uma criança inocente é um ato de muita compaixão. Devolver-lhe a mínima dignidade de crescer sem esse ônus tão pesad0, e, que ficará gravado na mente de seu coração para toda a vida. Infelizmente, nem Freud dará jeito. No mínimo, levará um longo tempo de intensa terapia.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Tibet Free!

Tibet FREE!
Eis o anseio de todo um povo tibetano há 50 anos.
Manter sua autonomia, tradição, língua, costumes, crenças e cultura.
Ao ver as fotos da capital tibetana isso tudo fica mais claro em nossa mentes. Principalmente, a beleza desse lugar sagrado que já foi morada dos Dalais Lamas e que fica muito próximo do Monte Everest.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Mais aquecimento global!

O aquecimento global cada vez mais é o tema presente na mídia e objeto de estudos nas pesquisas científicas, e nem assim, a população tem consciência e força de vontade de alterar seus hábitos e padrão de consumo.
A pesquisa mais recente denuncia que o "clima pode comprometer em 85% da mata amazônica".

Visualize o mapa e leia a íntegra da matéria aqui.

Quando será que a ficha vai cair para todos nós?

quarta-feira, 11 de março de 2009

Vida & Morte

Ontem, após uma cirurgia, faleceu o RIGPA - um lindo husky branco e cego que pertencia aos Lamas Yeshe & Rigdzin.
Sem dúvida, uma grande perda e ao mesmo tempo a oportunidade de praticar o desapego.
Além disso, refletir e meditar sobre vida e morte. Em especial, sobre a impermanência que tudo permeia.
Hoje, por um mero acaso li um trecho do livro do Osho - Antes que vc morra - capítulo 3 - Andar sem muletas:
"A vida é um momento, um fluxo constante. E você não é o mesmo. Como pode ser? Se está vivo, você é um fenômeno parecido como um rio. Vinte e quatro horas se passaram; e vinte e quatro horas são como um milênio; milhões de segundos se passaram, como é que você pode ser o mesmo? Não o reconheço, jamais o vi antes, você é absolutamente novo. Como posso lhe dizer a mesma coisa que lhe disse ontem? Eu não estou mais ali, aquele que estava aqui ontem.
A vida é constantemente uma ressureição. A cada momento ela morre, e a cada momento nasce de novo. Mas você prossegue levando a mente velha [...]".
Voltando a morte do RIGPA, aspiro que ele possa renascer em reinos superiores. Certamente, era um ser muito especial.
Mãos em prece!

terça-feira, 10 de março de 2009

SS Dalai Lama & 50 anos de fuga e exílio




SS Dalai Lama, Sakya Trizin Rinpoche (centro) e Gyalwa Karmapa (lado esquerdo).
Om Ah Hung Vajra Guru Padma Siddhi Hung!
Mãos em prece!
Disponível em: <http://www.phayul.com/news/article.aspx?id=24063&t=3&c=1>. Acesso em: 10 mar. 2009.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Infusões que curam um pouco de tudo

Nossas avós já sabiam que nada melhor do que um bom chazinho caseiro para curar uma série de mazelas. O que muda hoje é que todo aquele conhecimento e poderes terapêuticos estão comprovados cientificamente.
No Japão, a apreciação do chá adquiriu um sentido estético e evoluiu como uma forma de arte. Desde o século VX, os japoneses se confraternizam no 'chado', a cerimônia do chá, um minucioso ritual pleno de aspectos espirituais, filosóficos e estéticos e cujo aprendizado pode durar a vida inteira. Os princípios básicos do 'chado' estão sintetizados em quatro palavras: wa (harmonia), kei (respeito), sei (pureza) e jaku (paz de espírito).
Alguns principios curativos e regeneradores dos chás:
Boldo - estimula o apetite e auxilia a digestão de gorduras.
Camomila - alivia náuseas, dores e cólicas e combate a insônia.
Erva-doce - ajuda na digestão e alivia cólicas abdominais.
Guaco - expectorante, alivia tosse, bronquite e rouquidão.
Hortelã - contra gases, vômitos e dores de cabeça.
Limão - coadjuvante no tratamento de resfriados e gripes.
Melissa e erva-cidreira - alivia gases, enjôos e má digestão, tem efeito calmante e combate a depressão.
Quebra-pedra - ajuda a dissolver cálculos renais e diminui cólicas.
Compressas de chá de camomila gelado, aplicadas no rosto por dois minutos, acalmam a pele.
Chá verde - desintoxicação e ajuda queimar calorias.
e tantos outros...
Enfim, um caminho de sabedoria, aprendizado e prática para a vida inteira!

domingo, 8 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher!

Verdade seja todos os dias deveriam ser especiais para todos nós, independente de gênero.
Entretanto, para homenagear todas as mulheres, nada melhor que um poema do nosso poeta maior - Carlos Drummond de Andrade.
DESEJO A VOCÊ!
Fruto do mato, cheiro de jardim, namoro no portão, domingo sem chuva, segunda sem mau humor, sábado com seu amor, filme do Carlitos, chope com amigos, crônica de Rubem Braga, viver sem inimigos, filme antigo na TV, ter uma pessoa especial e que ele goste de você.
Música de Tom com letra de Chico, frango caipira em pensão do interior, ouvir uma palavra amável, ter uma surpresa agradável, ver a banda passar.
Noite de lua cheia, rever uma velha amizade, ter fé em Deus... Não ter que ouvir a palavra não nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança, ouvir canto de passarinho, sarar de resfriado, escrever um poema de amor, que nunca será rasgado.
Formar um par ideal, tomar banho de cachoeira, pegar um bronzeado legal, aprender uma nova canção... Esperar alguém na estação.
Queijo com goiabada, pôr-do-sol na roça... Uma festa, um violão, uma seresta. Recordar um amor antigo, ter um ombro sempre amigo, bater palmas de alegria.
Uma tarde amena, calçar um velho chinelo, sentar numa velha poltrona, tocar violão para alguém, ouvir a chuva no telhado, vinho branco, Bolero de Ravel e ...
...muito carinho meu.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Golpe de mestre!

Bancos querem definição do STF sobre planos.
A Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif) entrou com ação no Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira (5/3), para pedir que os planos econômicos sejam considerados constitucionais pelos ministros. O objetivo é pacificar entendimento sobre as ações que cobram perdas ocorridas durante os planos Bresser (87), Verão (89), Collor (90) e Collor II (91).
Mais de 550 mil ações, entre individuais e coletivas, estão em curso na Justiça Estadual e Federal, pedindo o pagamento de diferenças de correção de cadernetas de poupança.
Os bancos podem perder até R$ 100 bilhões caso seja dado razão aos correntistas, de acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Banco). Por esses cálculos, cada ação teria o valor de R$ 180 mil, em média. Em dezembro, a Febraban já anunciava que iria ao Supremo para decidir a questão. A entidade é associada à Consif. No caso de decisão contra as instituições financeiras, a Confederação afirma que a única alternativa será promover ação contra o Estado para tentar o ressarcimento dos valores.
Na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, os bancos defendem o direito do Estado de definir a política monetária e adotar medidas como a mudança de indexadores para zelar pela moeda nacional e combater a inflação.
Segundo a Confederação, as regras definidas pelos planos tinham o objetivo de combater elevados índices de correção monetária que faziam repercutir, no presente e no futuro, inflações passadas. Além disso, buscavam o reequilíbrio macroeconômico do país, sem causar prejuízo ou favorecimento a qualquer segmento da sociedade. Buscaram seguir o princípio da neutralidade.
A Consif afirma que bancos e agentes econômicos apenas implementaram os planos, respeitando determinações do Executivo, aprovadas pelo Congresso Nacional.
Os bancos não puderem escolher quais índices de correção aplicar aos contratos, observa a entidade na ADPF. Por isso, defende que não é possível alegar afronta aos princípios do direito adquirido e do ato jurídico perfeito, como sustentam autores de ações contra as instituições que administravam as cadernetas de poupança.
Antes de entrar com a ação, a Confederação aguardava uma possível antecipação da Advocacia-Geral da União. O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, declarou publicamente que a AGU ajuizaria ação sobre a questão. Para ele, as ações dos correntistas devem ser julgadas improcedentes. Como a ação não foi apresentada pela advocacia do governo, as instituições bancárias resolveram agir.
Precedentes
Em 2005, o Supremo julgou o Recurso Extraordinário 141.190 que considerou constitucional a tablita do Plano Bresser. Os ministros consideraram que a aplicação da tablita em negócio jurídico feito antes da vigência do Decreto-lei 2.342/87 não ofende o princípio do ato jurídico perfeito.
Segundo eles, o decreto apenas abrangeu os efeitos dos contratos que se projetaram além da data de vigência da norma, fazendo com que esses contratos estivessem sujeitos à incidência da tablita. Para os ministros, a questão é a defesa da economia, em que o Estado pode intervir para manutenção do equilíbrio dos contratos firmados no período.
No Recurso Extraordinário 226.855, os ministros entenderam que também são indevidas as correções monetárias dos saldos do FGTS com base nos índices dos planos Bresser, Collor e Collor II. No ano passado, na ADI 608, o Supremo considerou constitucional as normas que estabeleceram o fator de deflação referente ao Plano Collor II.
Nessas decisões, prevaleceu o entendimento de que não há direito adquirido em relação ao regime legal monetário, já que as normas são aplicáveis de imediato, segundo entende a Febraban. O Supremo ainda debate a questão dos processos que versam sobre a regra de conversão do Cruzeiro Real para a URV (Unidade Real de Valor), instituída na fase de implantação do Plano Real, entre julho e agosto de 1994. A ADPF 77, que trata do assunto, espera voto-vista do ministro Cezar Peluso para ser julgada.

domingo, 1 de março de 2009

Cidade Maravilhosa e seus 444 anos!