No Tibete, havia um grande lama que inventou uma forma efetiva e pouco convencional para sua mãe se lembrar, pois tinha criado muitas não virtudes na vida. Ensinou a ela mantra OM MANI PADME HUNG e a encorajou a recitá-lo o máximo possível.
Infelizmente, ela não demonstrou muito entusiasmo pela repetição do mantra, portanto, o lama pôs um pequeno sino em sua roca e um outro na cozinha, dizendo que ela devia recitar OM MANI PADME HUNG quando ouvisse tocar qualquer um dos dois. Quando a velha senhora tecia a lã ou ia trabalhar na cozinha, os sinos tocavam. Ela amava o filho mas não amava o Dharma. Assim, cada vez que ouvia os sinos, cantava: "Essa é a minha punição! OM MANI PADME HUNG. Essa é a regra! OM MANI PADME HUNG. Isso é ordem de meu filho! OM MANI PADME HUNG. Apesar de sua motivação não ser imaculada, esses lembretes favoreceram sua prática da virtude.
[Chagdud Tulku Rinpoche - Portões da Prática Budista - p. 51-52].
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