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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Qual seu índice de felicidade?

Satisfação e bem-estar valem tanto quanto o dinheiro para o sucesso de uma sociedade. Por isso, governos e empresas começam a medir a Felicidade interna Bruta das pessoas, um novo instrumento para traçar políticas públicas e administrativas.




Você é feliz? Em algum momento, todos nós já tivemos de responder a essa pergunta, feita por amigos íntimos, familiares e, às vezes, por nós mesmos. Em breve, porém, será comum ouvir essa complicada questão de recenseadores governamentais e profissionais de recursos humanos. É que a felicidade já pode ser medida e autoridades e especialistas de todo o planeta, inclusive no Brasil, estudam como transformá-la em indicador capaz de determinar políticas públicas e relações corporativas. A tendência, que põe a praticidade dos resultados financeiros em segundo plano e a complexa subjetividade do bem-estar social em primeiro, tem adeptos de peso.


by João Loes



terça-feira, 2 de março de 2010

A medcina ocidental descobriu a meditação


Imperdível a matéria de capa da Revista Isto É, edição 2102 , de 19 fev. 2010.

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O Poder da meditação - parte 1 - vídeo



O poder da meditação - Parte 2

A técnica ganha espaço em instituições renomadas e prova ser eficaz contra um leque cada vez maior de doenças. Entre elas, a depressão, males cardíacos e até Aids.

Cilene Pereira e Maíra Magro

"No Instituto do Cérebro do Hospital Albert Einstein, aqui no Brasil, pela técnica de ressonância magnética foram fotografados os cérebros de 100 voluntários, antes e depois de um retiro de uma semana para práticas diárias. “Na análise de uma primeira amostra, observamos que as áreas ligadas à atenção, como o córtex pré-frontal e o cíngulo anterior, ficaram mais ativadas após o treinamento”, afirma a bióloga Elisa Kozasa, responsável pela pesquisa. As regiões cerebrais eram observadas enquanto os voluntários realizavam testes para medir o quanto estavam atentos. “Houve uma tendência de maior número de acertos e mais velocidade nas respostas após a meditação”, explica a pesquisadora Elisa."


Leia mais aqui.

domingo, 29 de novembro de 2009

A moeda que tem valor


Nossas prioridades mundanas podem ser irônicas. Colocamos em primeiro lugar aquilo que julgamos ser o que mais desejamos; depois, descobrimos que o nosso desejar é insaciável. Pagar a casa, escrever um livro, fazer o negócio ser bem-sucedido, preparar a aposentadoria, fazer longas viagens — coisas que estão temporariamente no topo de nossa lista de prioridades consomem nosso tempo e energia completamente.

E, então, no fim da vida, olhamos para trás e nos perguntamos o que todas essas coisas significavam.

É como alguém que viaja num país estrangeiro e paga sua viagem na moeda daquele país. Quando chega à fronteira, se surpreende ao tomar conhecimento que a moeda do país não pode ser trocada ou levada.
Da mesma forma, nossas posses e aquisições mundanas não podem ser levadas através do portal da morte. Se confiarmos nelas, nos sentiremos, repentinamente, empobrecidos e roubados. A única moeda que tem qualquer valor quando viajamos pelo limiar da morte é nossa realização espiritual.

"Vida e Morte no Budismo Tibetano" by Chagdud Tulku Rinpoche (Tibete, 1930 - Brasil, 17/11/2002).

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Butão: um reino FELIZ!

Monatério Ninho do Tigre



Muito se almeja em busca da tão bendita felicidade, porém pouco se entende o que ela seja realmente na experiência diária de cada um de nós.

Os ocidentais, sempre mais voltados a felicidade externa, via consumo irresponsável e fugaz.
Já os orientais, buscam a felicidade interior plasmada na paz mental.

Um belo exemplo disso é o Butão, um reino no meio da Ásia e no seio do Himalaia.

O BUTÃO criou o FIB = felicidade interna bruta!


Para compreender essa cultura assista os vídeos abaixo produzidos pela Record News.

Vale a pena conferir e contemplar!

vídeo 1: Butão: um lugar onde todos se consideram felizes.

vídeo 2: Butão é o reino da felicidade.


vídeo 3: Butão: um país que se importa com a felicidade.


vídeo 4: Ana Paulo Padrão visita o Butão.

vídeo 5: Conheça a alimentação dos butaneses.


vídeo 6: Ana Paula Padrão mostra as hospedagens do Butão.

vídeo 7: Butão é um país com igualdade de gêneros


vídeo 8: Conheça os itens considerados fundamentais para a felicidade dos butaneses.


Após refletir sobre o FIB, tire suas próprias conclusões. Ou melhor, tente ser uma pessoa melhor com a equação: Menos é mais!

Pergunte-se: afinal, o que traz felicidade? Você é feliz?




segunda-feira, 2 de novembro de 2009

OM - Mantra chant

OM Om is the symbol for the whole universe. It carries three basic sounds: A-U-M. These three basic sounds through which all the sounds have evolved. So Om is the basic trinity of sound, the synthe the synthesis of all the basic roots.
That's why Om is considered the secret mantra, the greatest mantra, because ... OM
Om is the symbol for the whole universe. It carries three basic sounds: A-U-M. These three basic sounds through which all the sounds have evolved.
So Om is the basic trinity of sound, the synthesis of all the basic roots.
That's why Om is considered the secret mantra, the greatest mantra, because it implies the whole existence,
it represents the sound of soundlessness, the beauty of silence.

OM represents the music of existence, the soundless sound, the sound of silence. OM represents the inner most music of our being, the inner harmony,
the inner humming sound which happens when our body, mind, soul are in deep totality, when the visible and the invisible, the un-manifest and the manifest, the relative and absolute, the-outer and inner are in deep togetherness.

To become one with OM-the music of existence is to attain fulfillment.

Explore:
Website: http://www.lifesutras.org
Blog: http://lifesutras.blogspot.com




domingo, 1 de novembro de 2009

sábado, 27 de junho de 2009

Uma xícara de Zen


sexta-feira, 5 de junho de 2009

sexta-feira, 29 de maio de 2009

A Impermanência e o Karma


"Lembre-se sempre que a vida é instável.
Que o tempo muda de repente para tempestade e trovoada.
Reforça, portanto, o poder da sua mente.
Ofereça o tesouro de um pensamento generoso e de uma disciplina interior.
Ao amigo que o acompanha para sempre.
Lembre-se que as marcas de cada um dos seus atos.
Unem-se à mente, tal como a sua sombra se une ao corpo.
Evite, portanto, os caminhos do mal.
E cultivem uma atitude de bondade ativa.
Fixe o seu olhar sobre estas coisas de benefício eterno.
Meus amigos, deixam-os hoje.
Este conselho que é preciso seguir em minha memória.
Em breve nos encontraremos de novo."


Gyelwa Gendün Gyatso (1475-1542), o 2º Dalai Lama, Vida.In: Grasdorff, Giles. A Palavra dos Dalais Lamas. Coleção Ponto de Encontro.Tradução de Emília Marques Rosa. Lisboa: Edições Asa, 1998. p. 163.

domingo, 24 de maio de 2009

O Vento Que Sopra Pelas Flores - Uma História Tibetana De Cura


Há vários anos atrás, em Seattle, Washington, vivia um refugiado tibetano de 52 anos de idade. "Tenzin", é como vou chamá-lo, foi diagnosticado como portador de uma forma de linfoma das mais fáceis de curar. Ele foi internado em um hospital e recebeu a primeira dose de quimioterapia. Mas durante o tratamento, este homem normalmente gentil tornou-se agressivo e irritado; arrancou a agulha intravenosa de seu braço e negou-se a cooperar. Gritou com as enfermeiras e discutiu com todos ao seu redor. Os médicos ficaram desconcertados.
Depois, a esposa de Tenzin falou com o pessoal do hospital. Ela contou que Tenzin foi um prisioneiro político dos chineses por 17 anos. Eles mataram sua primeira esposa e ele foi repetidamente torturado e brutalizado durante todo o tempo em que esteve preso. As normas e regulamentos do hospital, juntamente com a quimioterapia, fizeram Tenzin recordar todo o sofrimento que passou nas mãos dos chineses.
"Eu sei que vocês querem ajudá-lo," ela disse, "mas ele se sente torturado pelo tratamento. Ele volta a sentir ódio internamente – da mesma maneira que os chineses fizeram ele sentir. Ele prefere morrer do que viver com o ódio que ele está sentindo agora. E, segundo nossas crenças, é muito ruim ter tamanho ódio no coração na hora da morte. Ele precisa estar apto para rezar e limpar seu coração.
"Assim, o médico dispensou Tenzin e recomendou uma equipe da clínica de repouso para visitá-lo em casa. Como eu era a enfermeira encarregada de cuidar dele, entrei em contato com um representante da "Anistia Internacional" para pedir-lhe conselhos. Ele me disse que a única forma de sanar o trauma da tortura era "falar a respeito". "Essa pessoa perdeu sua confiança na humanidade e sente que a esperança é impossível." Mas quando eu encoragei Tenzin a falar sobre suas experiências, ele ergueu suas mãos e me fez parar. Ele disse, "Preciso aprender a amar de novo se eu quiser curar minha alma. Sua tarefa não é fazer perguntas. Sua tarefa é me ensinar a amar novamente.
"Respirei profundamente e perguntei, "E como eu posso fazê-lo amar de novo?" Tenzin respondeu prontamente, "Sente-se, tome meu chá e coma meus biscoitos." O chá tibetano é um chá preto forte, coberto com manteiga de iaque e sal. Não é fácil bebê-lo! Mas, foi o que eu fiz. Por várias semanas, Tenzin, sua mulher e eu nos sentamos juntos e tomamos chá. Nós também conversamos com os médicos para achar formas de tratar suas dores físicas. Mas era sua dor espiritual que deveria ser diminuída. Cada vez que eu chegava, via Tenzin sentado de pernas cruzadas em sua cama, recitando preces de seus livros. Com o passar do tempo, sua mulher foi pendurando mais e mais ‘thankas’, badeirolas budistas coloridas, nas paredes. Em pouco tempo, o quarto parecia um colorido templo religioso.
Na chegada da primavera, eu perguntei o que os tibetanos faziam quando estavam doentes na primavera. Ele abriu um grande sorriso e disse, "Nós nos sentamos e aspiramos o vento que sopra pelas flores." Eu pensei que ele estava falando poeticamente, mas suas suas palavras eram literais. Ele explicou que os tibetanos fazem isso para serem pulverizados com o pólen das novas floradas, carregadas pela brisa. Eles acreditam que esse pólen é um potente medicamento.
No primeiro momento, achar muitas floradas parecia um pouco difícil. Mas, um amigo sugeriu que Tenzin visitasse algumas floriculturas locais. Eu liguei para o gerente de uma floricultura e expliquei-lhe a situação. Sua reação inicial foi "Você quer o que???" Mas quando eu expliquei melhor o meu pedido, ele concordou.
Então, no final-de-semana seguinte, eu busquei Tenzin, sua esposa e suas provisões para a tarde: chá preto, manteiga, sal, chícaras, biscoitos, almofadas e livros de preces. Eu os deixei na floricultura e combinei de pegá-los às 17 horas. No outro final-de-semana, visitamos uma outra floricultura. E mais outra no terceiro fim-de-semana.
Na quarta semana, eu comecei a receber convites das floriculturas para Tenzin e sua mulher para voltarem novamente. Um dos gerentes disse, "Nós temos uma nova remessa de nicotianas e lindas fuchsias…ah, sim! E temos belas dafnias. Eu sei que eles vão adorar o perfume das dafnias! E eu quase me esqueci! Temos uns novos bancos de jardim que Tenzin e sua esposa vão adorar!"No mesmo dia, outra floricultura ligou dizendo que eles tinham recebido birutas coloridas para Tenzin saber de que direção o vento estava soprando. Logo, as floriculturas estavam competindo pelas visitas de Tenzin. As pessoas começaram a se importar com o casal tibetano.Os empregados arrumavam os móveis de frente para o vento. Outros traziam água quente para o chá. Alguns fregueses regulares deixavam seus carrinhos de compras próximos do casal. E no final do verão, Tenzin voltou ao seu médico para novos exames e determinar o desenvolvimento da doença. Mas o doutor não achou nenhuma evidência de câncer. Ele estava abobalhado; disse à Tenzin que ele simplesmente não sabia explicar aquilo.
Tenzin levantou seu dedo e disse, "Eu sei porque o câncer se foi. Ele não podia mais viver num corpo tão cheio de amor. Quando eu comecei a sentir a compaixão das pessoas da clínica, dos empregados das floriculturas, e todas essas pessoas que queriam saber de mim, eu comecei a mudar por dentro. Agora, eu me sinto afortunado por ter a oportunidade de ser curado dessa forma. Doutor, por favor, não acredite que a sua medicina é a única cura. Às vezes, a compaixão pode também curar um câncer.'

by De Lee Paton

quarta-feira, 20 de maio de 2009

sábado, 9 de maio de 2009

Cada um no seu quadrado ou estacas mentais

Diz a velha lenda que:
"Uma caravana de camelos atravessava o deserto.
Chegou à hora do descanso e o cameleiro preparava-se como habitualmente para prender os camelos às estacas quando verificou que faltava uma estaca .
Não sabendo como resolver o problema, perguntou ao mestre da caravana: - Mestre, falta-me uma estaca para um camelo. Como fazer? - Não tenhas problema. Eles estão tão habituados a ficar preso que se tu fingires que o atas com a corda, ele pensará que está preso e nem sequer tentará sair do sitio.
O cameleiro assim fez e o camelo ali ficou toda à noite.
No dia seguinte quando se preparavam para partir esse camelo simplesmente recusou-se a sair do sítio, mesmo quando o cameleiro o puxava com toda a força. Sem saber que atitude tomar, dirigiu-se de novo ao mestre contando-lhe o sucedido.
- Homem, respondeu-lhe o mestre. Que fizeste ontem? Não fingiste que o ataste à estaca? Então faz o mesmo hoje. Finge que o desamarras. O camelo, mal o cameleiro fingiu que o desatava da estaca imaginária, recomeçou a caminhada.
Muitas vezes não avançamos devido às nossas "estacas mentais". É o conforto da acomodação."
Como bem chama atenção Roberto Recinella, "somos escravos de nossas crença. A mente, procurando segurança, cria a crença. Ela a cria por si mesma, ou aceita as crenças de outros, e, quer ela própria a tenha criado, quer a tenha recebido de outros, a mente adota e diz - "eu creio" e projeta esta crença para o futuro e faz dela uma certeza, uma garantia, de acordo com a qual a mente disciplina a si própria , sendo assim a crença não é uma realidade , mas um pensamento paralisante que não permite que você processe algumas informações de outros modos , com isso você começa a ficar limitado através da criação de modelos mentais para resolução de problemas , sempre utilizando a mesma forma de pensar e com isso restringindo o universo das possíveis soluções. Para que você possa de desvencilhar deste circulo vicioso , deve reavaliar e reciclar suas crenças constantemente para não correr o risco de perder oportunidades ou ficar preso em sua zona de conforto."
Ou seja, ficamos presos na teia dos pensamentos discursivos. Então, o pulo do gato é colocar em prática a máxima de Gandhi:
"Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova."

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Tempo para Você


Outro dia, comentei aqui no blog sobre Felicidade Interna Bruta (FIB).
Pois bem, pensar e agir de maneira pro-ativa é fundamental, porém como na maioria das vezes estamos no piloto automático, não nos damos conta e nem sabemos como fazer as mudanças necessárias.
Para tal, sugiro a leitura do artigo TEMPO PARA VOCÊ publicado na Revista Vida Natural que dá simples e boas dicas de como praticar isso no cotidiano, com pequenas e significativas atitudes, que farão uma enorme diferença na qualidade de vida.
Afinal, como bem diz a jornalista Priscila Gorzoni nessa matéria:

"Em meio à correria do dia-a-dia, é possível dar uma pausa, ouvir uma música ou mesmo dar uma volta no parque. Acredite: você precisa mais de lazer."

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Felicidade Interna Bruta (FIB)

Lamentavelmente, há pouca divulgação e conscientização interior do que seja a FELICIDADE INTERNA BRUTA (FIB).
Em regra geral, as políticas públicas só pensam e priorizam o PIB - Produto Interno Bruto, esquecendo-se de que o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana abrange muito mais que garantias legais. Na prática, o zelo deve ser com o multidimensional do ser humano, como faz de modo exemplar o governo do Butão.
E aí, resolvi compartilhar abaixo esse excelente texto do Leonardo Boff, escrito em 2007, que explica em uma linguagem simples e inteligente a FIB.
Confira! Pense nisso com carinho por você.

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Butão é um pequeníssimo reinado hereditário nas encostas do Himalaia, espremido entre a China, a Índia e o Tibet. Não tem mais que dois milhões de habitantes, cuja maior cidade é a capital Timfú com cerca de cinqüenta mil moradores. Dentro de poucos anos está ameaçado de quase desaparecer caso os lagos do Himalaia que se estão enchendo pelo degelo transvasarem avassaladoramente. Governado por um rei e por um monge que possui quase a autoridade real, é considerado um dos menores e menos desenvolvidos paises do mundo. Contudo, é uma sociedade extremamente integrada, patriarcal e matriarcal simultaneamente, sendo que o membro mais influente se transforma em chefe de família.

Butão possui algo único no mundo e que todos os paises deveriam imitar: o "índice de felicidade interna bruta". Para o rei e o monge governante o que conta em primeiro lugar não é o Produto Interno Bruto medido por todas as riquezas materiais e serviços que um pais ostenta, mas a Felicidade Interna Bruta, resultado das políticas públicas, da boa governança, da eqüitativa distribuição da renda que resulta dos excedentes da agricultura de subsistência, da criação de animais, da extração vegetal e da venda de energia à Índia, da ausência de corrupção, da garantia geral de uma educação e saúde de qualidade, com estradas transitáveis nos vales férteis e nas altas montanhas, mas especialmente fruto das relações sociais de cooperação e de paz entre todos. Isso não chegou a evitar conflitos com o Nepal, mas não tem desviado o propósito humanístico do reinado. A economia que no mundo globalizado é o bezerro de ouro, comparece como um dos itens no conjunto dos fatores a serem considerados.

Por detrás deste projeto político funciona uma imagem multimensional do ser humano. Supõe o ser humano como um nó de relações orientado em todas as direções, que possui sim fome de pão como todos os seres vivos mas principalmente é movido pela fome de comunicação, de convivência e de paz que não podem ser compradas no mercado ou na bolsa. Função de um governo é atender à vida da população na multiplicidade de suas dimensões. O seu fruto é a paz. Na inigualável compreensão que a Carta da Terra elaborou da paz, esta "é a plenitude que resulta das relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, com outras culturas, com outras vidas, com a Terra e com o Todo maior do qual somos parte"(IV,f).

A felicidade e a paz não são construídas pelas riquezas materiais e pelas parafernálias que nossa civilização materialista e pobre nos apresenta. No ser humano ela vê apenas o produtor e o consumidor. O resto não lhe interessa. Por isso temos tantos ricos desesperados, jovens de famílias abastadas se suicidando por não verem mais sentido na superabundância. A lei do sistema dominante é: quem não tem, quer ter, que tem, quer ter mais, quem tem mais diz: nunca é suficiente. Esquecemos que o que nos traz felicidade é o relacinamento humano, a amizade, o amor, a generosidade, a compaixão e o respeito, realidades que valem mas não têm preço. O dramático está em que esta civilização humanamente pobre está acabando com o Planeta no afã de ganhar mais quando o esforço seria o de viver em harmonia com a natureza e com os demais seres humanos.

Butão nos dá um belo exemplo desta possibilidade. Sábia foi a observação de um pobre de nossas comunidades que comentou: "Aquele homem é tão pobre mas tão pobre que tem apenas dinheiro". E era notoriamente infeliz.

* Teólogo, filósofo e escritor


terça-feira, 28 de abril de 2009

Imagine Peace



"IMAGINE PEACE TOWER symbolizes Lennon’s and Ono’s continuing campaign forworld peace - which began in the sixties, was sealed by their marriage in 1969 and willcontinue forever."

Twittando por aí, casualmente, descobri a Yoko Ono e seu site fantástico, inclusive as fotos acim e outras mais. Certamente, na Twittosfera podemos encontrar de tudo um pouco, principalmente muito besteirol e futilidades, mas também notícias/links update bem interessantes.
Ademais, Yoko promove a bandeira pela PAZ MUNDIAL simbolizada de várias maneiras, e, principalmente, em homenagem a memória do John Lennon.
Como ela diz: "the simplest most effective peace meditation. Its a space transformer. Transforming the world as quickly & easily as possible."
Por sua vez, seu slogan fala por si e nos convida ao engajamento: "think PEACE, act PEACE, spread PEACE."
Simples e fácil de praticar, não acham?

Breathing Meditation with Thich Nhat Hanh

domingo, 26 de abril de 2009

domingo, 23 de novembro de 2008

Viver o momento presente!

"Eu pergunte à folha se ela estava assutada por ser outono e todas as outras folhas estarem caindo. A folha respondeu-me: "Não. Durante toda a primavera e verão eu estive muito viva. Eu trabalhei duro e ajudei a nutrir a árvore, e muito de mim está na árvore. Por favor, não diga que eu sou apenas esta forma, pois a forma de folha é somente uma pequeníssima parte de mim. Eu sou a árvore toda. Eu sei que já estou dentro da árvore e, quando voltar para o solo, continuarei a nutri-la. Por isto é que não me preocupo. Assim que deixar este ramo e flutuar até o chão, acenarei para a árvore e direi para ela: Eu verei você novamente muito em breve!"

Thich Nhat Hanh - O Coração da Compreensão- Editora Bodigaya, p. 43.

sábado, 22 de novembro de 2008

Steve Jobs - depoimento de uma vida

Vale a pena conferir esse depoimento de vida!
Ele fala por si só.

Assista o vídeo:

http://video.google.com/googleplayer.swf?docid=-3827595897016378253&hl