Ontem, após uma cirurgia, faleceu o RIGPA - um lindo husky branco e cego que pertencia aos Lamas Yeshe & Rigdzin.
Sem dúvida, uma grande perda e ao mesmo tempo a oportunidade de praticar o desapego.
Além disso, refletir e meditar sobre vida e morte. Em especial, sobre a impermanência que tudo permeia.
Hoje, por um mero acaso li um trecho do livro do Osho - Antes que vc morra - capítulo 3 - Andar sem muletas:
"A vida é um momento, um fluxo constante. E você não é o mesmo. Como pode ser? Se está vivo, você é um fenômeno parecido como um rio. Vinte e quatro horas se passaram; e vinte e quatro horas são como um milênio; milhões de segundos se passaram, como é que você pode ser o mesmo? Não o reconheço, jamais o vi antes, você é absolutamente novo. Como posso lhe dizer a mesma coisa que lhe disse ontem? Eu não estou mais ali, aquele que estava aqui ontem.
A vida é constantemente uma ressureição. A cada momento ela morre, e a cada momento nasce de novo. Mas você prossegue levando a mente velha [...]".
Voltando a morte do RIGPA, aspiro que ele possa renascer em reinos superiores. Certamente, era um ser muito especial.
Mãos em prece!
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