Mais uma vez, a tragédia do terromoto no Haiti, nos possibilita contemplar sobre a impermanência que tudo permeia a cada instante e sopro de vida.
Essa tal impermanência nos tirou de cena a médica Dra. Zilda Arns Neumann que morreu em missão humanitária salvando vidas, ou melhor, crianças, e, oferecendo as mulheres seu direito de cidadania digna.
Seu trilhar pelo mundo foi um exemplo de um ser compassivo iluminado em prol de gerar benefício em todos os sentidos. Sem dúvida nenhuma, promoveu os Direitos Humanos, na práxis.
"Nós precisamos muito participar dessa construção de um mundo a serviço da vida, da esperança e a mulher está muito preparada pra isso."
Suas últimas palavras proferidas em seu discurso no Haiti:
"Hoje vou compartilhar com vocês uma verdadeira história de amor e inspiração divina, um sonho que se fez realidade... [..]
Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos e mais perto de Deus, deveríaluzmos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los.”
Certamente, a humanidade, além do povo brasileiro, em especial, os curitibanos, perderam um ser da mais alta qualidade e ética. Por fim, que se possa fazer a justa homenagem póstuma - o Prêmio Nobel da Paz!
Mãos em prece!