quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O Direito em xeque pelo Exame de Ordem



Ultimamente, muito se tem criticado o Exame de Ordem, da OAB, por n motivos. Certamente, o que mais nos chama atenção é sempre o baixo índice de aprovação a cada exame, algo em média de 12%. Um verdadeiro massacre geral.
Qual o real pano de fundo de toda essa polêmica questão nacional?
Sem dúvida nenhuma, a base geral primeira está na má qualidade do ensino jurídico no País. Afinal, são várias 'Uniesquinas da vida' espalhadas por aí com qualidade zero. Entretanto, não se pode limitar a analisar somente por esse ângulo.
Em seu artigo - OAB: culpados pela reprovação em massa, o jurista Luiz Flávio Gomes expõem com toda clareza o nó dessa problemática que avassala o atual mundo jurídico.
Por outro lado, ninguém entende a omissão das próprias universidades de Direito em melhorar, modernizar e adequar o ensino dentro das necessidades e exigências mercadológicas, inclusive do próprio Exame de Ordem.
Nessa linha, Atahualpa Fernandez, nos remete a uma sutil reflexão em seu artigo - Por que universidade é apática sobre reprovações no Exame da OAB?
Por fim, e não menos importante, está a essência em si do próprio Exame da Ordem, cheio de pegadinhas, anulações de questões e truculências sem nenhuma explicativa justificável. Constata-se, sempre, provas com enunciados mal elaborados, truncados e que induzem a erro. Afinal, alguém já disse por aí que "para uma pergunta errada não existe resposta certa", não acham? Além disso, questões que deveriam ser anuladas por erro grotesco material e formal, não o são, etc. Ademais, há necessidade de se cortar o maior número de candidatos possíveis sob alegação de que não estão bem preparados e que a sociedade precisa de uma proteção maior. Ou seja, que o advogado deve ser tão qualificado ou mais que o Juiz-Estado e o Ministério Público, formando-se assim a tríade perfeita jurídica.
Mais uma vez, na prática, no último Exame de Ordem 2009.2, constata-se um verdadeiro massacre, como bem revela tantos artigos do Blog Exame de Ordem, em especial - Manifesto Nacional e O Império contra ataca.
Além disso, há uma ação direta de inconstitucionalidade tramitando no STF em face do Exame de Ordem proposta pelo Movimento Nacional dos Bacháreis de Direito. Outros tantos julgamentos e artigos discutem a sua constitucionalidade ou não, como por exemplo - Exame da OAB -Constitucionalidade ou Conveniência.
Em tempo, conclui-se que cabe ao MEC uma maior fiscalização nessas universidades exigindo um ensino jurídico com qualidade. A dita triagem deve ser feita na entrada e durante os 5 anos do Curso de Direito. Talvez seja prudente criar uma residência jurídica similar ao que acontece aos médicos, pois há muita pouca prática nas atuais grades escolares.
Enfim, urge um repensar e nova postura de todos os envolvidos, isto é, universidades, acadêmicos, professores, MEC e OAB. A única certeza que fica é que algo precisa ser feito em prol de devolver ao mundo jurídico uma digna sapiência jurídica. A tão sonhada, almejada e respeitada profissão de 'advogado' precisa voltar ao seu status a quo. A sociedade jurídica e civil clamam para que todo esse imbróglio acabe logo da melhor forma e direito!
Contudo, não seria de bom tom que o Exame de Ordem seja algo de tantos questionamentos como temos vistos. O princípio constitucional da razoabilidade-proporcionalidade deveria prevalecer aqui.
Pelo exposto, penso que no que tange ao aludido exame vale o brocardo: "Ad impossibilia nemo tenetur"!!! , isto é, "ninguém está obrigado ao impossível"!!! Entretanto, ESTUDAR muito é preciso.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

domingo, 18 de outubro de 2009

Terapia do Elogio


Carícias quentes que fazem bem ao coração!!!!
Eis o que fala esse lindo texto abaixo.
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"Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa onde nota-se que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios, não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades, só se ouvem críticas. As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros. Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.
A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando, amigos, etc.
Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por conseqüência são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto.
Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias. A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem e levam essa carência para dentro dos consultórios. Acabam com seus casamentos, acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro de casa.
Vamos começar a valorizar nossas famílias, amigos, alunos, subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos.
Vamos observar o que as pessoas gostam.. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher que se cuida, o homem que se cuida, enfim vivemos numa sociedade em que um precisa do outro, é impossível um homem viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.
Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje elogiando de alguma forma sincera? Pense nisso e aplique!
"Tristes tempos os nossos! É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito". Albert Einstein
"Uma antiga e sábia oração dos índios Sioux, roga a Deus o auxílio para nunca julgar o próximo antes de ter andado sete dias com as suas sandálias. Isto quer dizer que, antes de criticar, julgar e condenar uma pessoa devemos nos colocar em seu lugar e entender os seus sentimentos mais profundos."
by Arthur Nogueira (Psicólogo)

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Cristo Redentor completa 78 anos!


"Uma das sete maravilhas do mundo moderno e um dos cartões postais mais conhecidos no mundo, o Cristo Redentor completa, nesta segunda-feira (12), 78 anos de idade. Inaugurada no dia 12 de outubro de 1931 e localizada no topo do morro do Corcovado, a 709 metros acima do nível do mar, o Cristo Redentor está até no Guiness, o livro dos recordes, como a maior estátua de Cristo do mundo, com seus 38 metros de altura."

domingo, 11 de outubro de 2009

Em homenagem a nossa criança interior!


Penso que a nossa okeidade está diretamente ligada a nossa criança interior bem resolvida. Além disso, a nosso estado mental pacificado.
As carícias positivas alimentam essa okeidade e esse fluir. Sem dúvida nenhuma, a carícia positiva é um dos processos universalmente mais úteis para adquirir um novo ser. Ajuda as pessoas, pessoal e interpessoalmente, a tornarem-se cada vez mais OK.
Dar nascimento positivo!
As carícias positivas são como flocos aquecidos.
E você aí, reflita e veja como tem interagido: quais flocos aquecidos que dei aos outros?

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

21 anos da Constituição Cidadã!!!!


Hoje, 5 outubro, comemoramos 21 anos da nossa Constituição Cidadã!!!

Ou seja, do Estado Democrático de Direito e do princípio maior da 'dignidade da pessoa humana'. Entretanto, constata-se que vários direitos ainda não podem ser exercidos por omissão legislativa, isto é, falta regulamentar até a presente data.

A partir disso, assume relevo lembrar o pensamento do jurista Ingo Wolfgang Sarlet, em seu livro - Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na Constituição Federal de 1988 (2008, p. 150):

"Parafraseando, desta feita em outro contexto, a famosa e multicitada assertiva de Dworkin de que o governo que não toma a sério os direitos não leva a sério o Direito, podemos afirmar que a ordem comunitária (poder público, instituições sociais e particulares) bem como a ordem jurídica que não toma a sério a dignidade da pessoa (como qualidade inerente ao ser humano e, para além disso, como valor e princípio jurídico-constitucional fundamental) não trata com seriedade os direitos fundamentais e, acima de tudo, não leva a sério a própria humanidade que habita em cada uma e em todas as pessoas e que as faz merecedoras de respeito e consideração recíprocos."

domingo, 4 de outubro de 2009

sexta-feira, 2 de outubro de 2009