quinta-feira, 30 de abril de 2009

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Felicidade Interna Bruta (FIB)

Lamentavelmente, há pouca divulgação e conscientização interior do que seja a FELICIDADE INTERNA BRUTA (FIB).
Em regra geral, as políticas públicas só pensam e priorizam o PIB - Produto Interno Bruto, esquecendo-se de que o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana abrange muito mais que garantias legais. Na prática, o zelo deve ser com o multidimensional do ser humano, como faz de modo exemplar o governo do Butão.
E aí, resolvi compartilhar abaixo esse excelente texto do Leonardo Boff, escrito em 2007, que explica em uma linguagem simples e inteligente a FIB.
Confira! Pense nisso com carinho por você.

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Butão é um pequeníssimo reinado hereditário nas encostas do Himalaia, espremido entre a China, a Índia e o Tibet. Não tem mais que dois milhões de habitantes, cuja maior cidade é a capital Timfú com cerca de cinqüenta mil moradores. Dentro de poucos anos está ameaçado de quase desaparecer caso os lagos do Himalaia que se estão enchendo pelo degelo transvasarem avassaladoramente. Governado por um rei e por um monge que possui quase a autoridade real, é considerado um dos menores e menos desenvolvidos paises do mundo. Contudo, é uma sociedade extremamente integrada, patriarcal e matriarcal simultaneamente, sendo que o membro mais influente se transforma em chefe de família.

Butão possui algo único no mundo e que todos os paises deveriam imitar: o "índice de felicidade interna bruta". Para o rei e o monge governante o que conta em primeiro lugar não é o Produto Interno Bruto medido por todas as riquezas materiais e serviços que um pais ostenta, mas a Felicidade Interna Bruta, resultado das políticas públicas, da boa governança, da eqüitativa distribuição da renda que resulta dos excedentes da agricultura de subsistência, da criação de animais, da extração vegetal e da venda de energia à Índia, da ausência de corrupção, da garantia geral de uma educação e saúde de qualidade, com estradas transitáveis nos vales férteis e nas altas montanhas, mas especialmente fruto das relações sociais de cooperação e de paz entre todos. Isso não chegou a evitar conflitos com o Nepal, mas não tem desviado o propósito humanístico do reinado. A economia que no mundo globalizado é o bezerro de ouro, comparece como um dos itens no conjunto dos fatores a serem considerados.

Por detrás deste projeto político funciona uma imagem multimensional do ser humano. Supõe o ser humano como um nó de relações orientado em todas as direções, que possui sim fome de pão como todos os seres vivos mas principalmente é movido pela fome de comunicação, de convivência e de paz que não podem ser compradas no mercado ou na bolsa. Função de um governo é atender à vida da população na multiplicidade de suas dimensões. O seu fruto é a paz. Na inigualável compreensão que a Carta da Terra elaborou da paz, esta "é a plenitude que resulta das relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, com outras culturas, com outras vidas, com a Terra e com o Todo maior do qual somos parte"(IV,f).

A felicidade e a paz não são construídas pelas riquezas materiais e pelas parafernálias que nossa civilização materialista e pobre nos apresenta. No ser humano ela vê apenas o produtor e o consumidor. O resto não lhe interessa. Por isso temos tantos ricos desesperados, jovens de famílias abastadas se suicidando por não verem mais sentido na superabundância. A lei do sistema dominante é: quem não tem, quer ter, que tem, quer ter mais, quem tem mais diz: nunca é suficiente. Esquecemos que o que nos traz felicidade é o relacinamento humano, a amizade, o amor, a generosidade, a compaixão e o respeito, realidades que valem mas não têm preço. O dramático está em que esta civilização humanamente pobre está acabando com o Planeta no afã de ganhar mais quando o esforço seria o de viver em harmonia com a natureza e com os demais seres humanos.

Butão nos dá um belo exemplo desta possibilidade. Sábia foi a observação de um pobre de nossas comunidades que comentou: "Aquele homem é tão pobre mas tão pobre que tem apenas dinheiro". E era notoriamente infeliz.

* Teólogo, filósofo e escritor


terça-feira, 28 de abril de 2009

Imagine Peace



"IMAGINE PEACE TOWER symbolizes Lennon’s and Ono’s continuing campaign forworld peace - which began in the sixties, was sealed by their marriage in 1969 and willcontinue forever."

Twittando por aí, casualmente, descobri a Yoko Ono e seu site fantástico, inclusive as fotos acim e outras mais. Certamente, na Twittosfera podemos encontrar de tudo um pouco, principalmente muito besteirol e futilidades, mas também notícias/links update bem interessantes.
Ademais, Yoko promove a bandeira pela PAZ MUNDIAL simbolizada de várias maneiras, e, principalmente, em homenagem a memória do John Lennon.
Como ela diz: "the simplest most effective peace meditation. Its a space transformer. Transforming the world as quickly & easily as possible."
Por sua vez, seu slogan fala por si e nos convida ao engajamento: "think PEACE, act PEACE, spread PEACE."
Simples e fácil de praticar, não acham?

Breathing Meditation with Thich Nhat Hanh

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Só um lembrete do Quintana ...

A vida e o dever que nos trouxemos para fazer em casa.
O Tempo
"A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo... E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará."
Mário Quintana

domingo, 26 de abril de 2009

sábado, 25 de abril de 2009

Mary Anne e a Fundacion Origen


Como é bom saber que há muitas pessoas do bem espalhadas pelo mundo, e, que estão mergulhadas em projetos para beneficio de muitos seres, como por exemplo, minha querida e compassiva amiga chilena Mary Anne e sua Fundacion Origen.
Em especial, falar de Mary Anne é reverenciar a compaixão em pessoa. Uma mulher linda e generosa, por dentro e por fora.
A proposta desse trabalho voluntário de responsabilidade socioambiental, já reconhecido nos setores do mundo social, da mídia e dos negócios e que conta com patrocínio oriundo da Suiça, funda-se em desenvolver uma educação integral com qualidade capacitando jovens carentes da comunidade local de Santiago, de modo a oferecer um curriculum profissional diferenciado preocupado com a sustentabilidade e meio ambiente. Por sua vez, também, dá apoio terapêutico e faz mediação de conflios de mulheres que sofreram vários tipos de violência. Além disso, busca-se cultivar uma cultura de paz e não-violência e a espiritualidade. Para complementar, pode-se desfrutar do agroturismo em seu hotel e serviços - Villa Virginia. Ao observar a galeria de fotos pode-se entender melhor como tudo funciona.
Um projeto sério, com credibilidade e exemplar para todos nós, pois não há dúvidas que sua obra promove um impacto social positivo com mudanças significativas na vida de qualquer ser humano, ainda mais, em jovens e mulheres que antes não tinham nenhuma oportunidade na vida.
Atualmente, ela está desenvolvendo um novo projeto - um Centro de Paz - também no Chile.
Enfim, eis uma boa dica na próxima vez que for visitar o Chile.